Chuva em excesso afeta produção de soja no Rio Grande do Sul

Crédito Cristiano Soares de Oliveira

Publicado em 20 de novembro de 2015 às 07h36

Última atualização em 20 de novembro de 2015 às 07h36

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Segundo a Climatempo, precipitações devem continuar na próxima semana

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Crédito Cristiano Soares de Oliveira

O Brasil é hoje o segundo maior produtor de soja do mundo, e o Rio Grande do Sul, é o terceiro estado brasileiro que mais produz o grão no país. No entanto, o início das plantações da safra 2015/16 na região pode ser afetada pelo excesso de chuvas.

Atualmente no estado, a produção está no período de germinação e desenvolvimento, momento em que o excesso de água é prejudicial para uma boa uniformidade do grão.

“Tudo o que nós queremos é uma semana de sol. Seria a nossa redenção e acabaria com esse desconforto e receio que muitos estão tendo por conta dessa quantidade de chuvas“, explica Alencar Rugeri, engenheiro agrônomo e responsável pela área de culturas da EMATER/RS.

A cidade que mais produz o grão no Sul do país é Cachoeira do Sul e as notícias não são muito animadoras para os produtores de soja. Segundo o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento, as chuvas devem continuar nos próximos dias. “A partir do meio da semana já tem possibilidade de pancadas de chuva e as precipitações devem seguir acima do normal até janeiro, já que o clima na região é influenciado pelo fenômeno El Niño“.

Do início de novembro até o dia 18 já choveu 145 mm na região. A média esperada para o mês é de 132 mm. Além de atrapalhar as plantações, o alto índice de chuvas pode favorecer a proliferação de doenças.

Apesar das adversidades climáticas enfrentadas neste início de safra, a estimativa da EMATER/RS é de que o Rio Grande do Sul conte com 5 milhões e 400 mil hectares de soja plantados. “As chuvas na região são boas, o ruim é a distribuição que não é adequada e nas últimas vezes que sofremos com o clima por causa da interferência do El Niño apesar do susto durante a produção não sofremos prejuízos grandes na safra“, explica Rugeri.

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